top of page
SÃO LOURENÇO DA SERRA
A história de São Lourenço da Serra tem início no século XVIII, época do Brasil colônia e do movimento das bandeiras que desbravavam os sertões em busca de ouro, pedras preciosas e índios para escravizar. Os bandeirantes seguiam sempre os caminhos fluviais que permitia ligar o norte ao sul e o leste ao oeste, e deixavam caminhos abertos para jesuítas e colonos formarem aldeias. A partir de agosto e setembro de 1562, respectivamente, foram instalados na região os postos de Embu e Itapecerica.
O núcleo de população indígena aumentou muito com a vinda dos indíos da aldeia Carapicuíba, trazidos por Afonso Sardinha e doutrinados por Belchior de Pontes. Seguindo o rastro dos bandeirantes, chegaram os jesuítas que iniciaram com os indíos o trabalho de catequização e o ensino da técnica do plantio. Esse lugar, hoje, é a divisa de São Lourenço da Serra com Itapecerica da Serra, bairro chamado Aldeinha. Em meados de século XIX, chegaram à região dois caçadores, Manoel Soares de Borba e Manoel Mendes Rodrigues, que encontraram jesuítas e uma capela construída em honra de São Lourenço no local da antiga aldeia abandonada por seus colonos em virtude da febre do ouro.
A terra era boa para a lavoura e para as pastagens e os dois resolveram se estabelecer com suas famílias e dividiram as terras entre si. Passaram a cultivar milho, feijão, cana-de-açúcar e mandioca, fizeram um pomar e construíram uma moenda para produção de açúcar preto e um monjolo. Iniciaram a criação de gado leiteiro, de porco, de galinhas e de cavalos e ampliaram de tal forma as possibilidades de vida daquele lugar, que precisaram buscar parentes e amigos para se estabelecerem em lotes doados e construir novas casas.
 
O vilarejo crescia e tornou-se necessário aumentar também seu campo de trabalho. Partiram, então, para a produção e o comércio do carvão, levado para Santo Amaro com outras mercadorias e trocadas por café, arroz, açúcar, sal, remédios e tecidos. Com o passar do tempo, as duas fazendas originais foram se transformando em um vilarejo inicialmente chamado "Vilarejo dos Borbas". Depois, seu nome foi mudado para Bairro de São Lourenço da Serra.
Nessa época já havia uma estrada que vinha de Itapecerica, passava pela Aldeinha e seguia até Juquitiba, e São Lourenço se caracterizava como local de ruas de terra cheias de carros de bois, tropas e tropeiros, em busca de descanso e mantimentos para prosseguir suas viagens.
A partir de 1900, o bairro recebeu novos habitantes, se desenvolveu e estabeleceu uma atividade comercial própria. O resultado dessa expansão territorial do desenvolvimento econômico, com a exploração de metais e outras atividades, foi a criação do distrito de São Lourenço da Serra em 30 de dezembro de 1953, do município de Itapecerica da Serra, com território desmembrado do distrito-sede e dos distrito de Embu-Guaçu e Juquitiba. Apenas em 30 de dezembro de 1991 adquiriu autonomia política administrativa.
Em 1991 com cerca de 7 mil habitantes na região, foi realizado um plebiscito pedindo a emancipação da região. A maioria dos moradores votaram a favor da emancipação mas a Assembléia legislativa de São Paulo negou o pedido. Então em 12 de março de 1992 com a ajuda do governador Fleury, São Lourenço foi finalmente emancipada. A palavra "da Serra" foi acrescentada ao final do nome em homenagem a cidade mãe (Itapecerica da Serra) tornando-se São Lourenço da Serra.
Sim, São Lourenço da Serra é um pedacinho de natureza a apenas 52km da capital. Considerada no penúltimo lugar no ranking da riqueza da Região Metropolitana de São Paulo, o município que é quase uma criança é considerada Cidade Natureza vive do turismo, comércio, abriga algumas indústrias de água mineral e agricultura, mas seu o artesanato merece destaque. 
Mesmo sendo uma cidade relativamente nova, já é muito conhecida por suas belezas naturais e é muito procurada por turistas que desejam se aventurar por suas cachoeiras, entrar em sintonia com a natureza e renovar as energias.
A cidade tem uma flora nativa riquíssima, composta pela chamada Mata Atlântica, com ipês, bambus, cedros, imbuias, entre outras. Espécies exóticas, como eucaliptos e pinus de muitas variedades ocupam as partes mais próximas às rodovias. O bambu, de origem asiática e introduzido pelos portugueses aparece em muitas das propriedades do município.
O Rio São Lourenço é a principal atração para aventureiros que procuram a cidade. Com varias quedas naturais, vale a pena visitar e se conectar com a beleza natural do local. Entre as cachoeiras mais famosas temos a Cachoeira do Paiol, que é muito procurada por turistas e habitantes locais, por possuir uma piscina natural. Local imperdível, não deixe de tomar um banho na piscina com águas de temperatura agradável cercada pelo melhor que a natureza tem a oferecer. A Cachoeira do Paiol fica localizada na estrada do Vargedo a 7,2km do Centro de São Lourenço, local de fácil acesso.
Outra cachoeira recomendada por todos da cidade é a cachoeira do Sítio dos Lavrasque fica a 10km do centro na Estrada Fazenda da Célia. Com uma queda espetacular ótimo para se banhar e tirar fotos incríveis que fazem a visita valer a pena, não perca a oportunidade quando passar pela cidade.
 
Faça uma trilha a pé e curta uma cachoeira linda, visite a Cachoeira dos Pratas, localizada na estrada dos Pratas.  Primeiro faça uma trilha para entrar em sinergia com a beleza natural do local e depois se refresque nas águas frescas da cachoeira, muito procurada por todos os turistas que visitam a cidade, e esqueça todos os problemas ouvindo os sons da natureza que cercam a queda.
 
A Cascata de Itatuba é muito procurada por banhistas, e fica a 9km do centro pela Estrada de Itatuba. Assim como todas as outras cachoeiras, o turista também é contemplado por paisagens lindas e águas de temperatura agradável para banho. 
bottom of page